terça-feira, 28 de junho de 2011

Terapia Sexual

O que é Terapia Sexual?

Terapia sexual é o conjunto da psicoterapia e da farmacoterapia (quando necessária) orientadas para o tratamento dos transtornos e dificuldades sexuais. A terapia sexual moderna não limita o processo terapêutico à superação do problema, trabalha outras áreas da personalidade buscando promover tanto a adequação intra como interpessoal. A psicoterapia pode ser individual, de casal ou ainda, o conjunto dos dois.

A psicoterapia amplia o autoconhecimento, revê falsos conceitos e fornece orientação. Em relação ao casal, objetiva facilitar a comunicação e o conhecimento sobre o funcionamento do relacionamento, o que permite perceber os erros no cotidiano e como isso se reflete na dinâmica sexual.

Existem 3 tipos de disfunções sexuais: orgânicas, psicogênicas e mistas (orgânica + psicogênica). Mesmo as disfunções estritamente orgânicas acabam, na maioria dos casos, abalando o emocional. Então a Terapia Sexual é necessária, em conjunto com o acompanhamento médico, para restaurar a auto-estima.

Com o tratamento é possível perceber que a sua vida sexual pode ser muito mais prazerosa e gratificante do que era exercitada!





terça-feira, 14 de junho de 2011

Os Benefícios do Sexo para a Saúde

Na semana passada fui procurada para escrever um texto sobre os benefícios do sexo para a saúde para a sessão de saúde de um portal. Claro, ninguém mais duvida disto... mas, os benefícios vão muito além do que já sabemos!
Aqui no blog, estou postando o texto na íntegra e também o link da matéria . Que esta leitura traga boas reflexões a todos!



Muitos dos benefícios relacionados ao ato sexual freqüente estão relacionados ao equilíbrio e estimulo do potencial de nossa fisiologia, sem esquecer-se do aumento de auto-estima e ânimo para enfrentar as dificuldades diárias, por atingir positivamente nosso psicológico.
Durante a excitação sexual ocorre o aumento de adrenalina e conseqüentemente, da freqüência cardíaca que leva ao maior fluxo sanguíneo por todo o corpo, estimulando a irrigação sanguínea. Portanto a melhora da circulação sanguínea melhora o metabolismo celular e, por conseguinte aumenta a capacidade do sistema imunológico, elimina dores musculares, revitaliza células, músculos e a pele. Isto explica diversos benefícios da atividade sexual em nosso organismo.

Contudo, os benefícios não param por aí. A relação sexual auxilia na produção de endorfina, serotonina e dopamina, sendo essas últimas substâncias antidepressivas. Mesmo a anatomia e fisiologia sexual masculina e feminina diferindo, há duas reações fisiológicas importantes que se iniciam na estimulação sexual: a vasocongestão e a miotonia. A vasocongestão é o enchimento de sangue dos órgãos e a miotonia os espasmos involuntários que ocorrem em alguns tecidos musculares. Desta forma, perto do clímax da relação (o orgasmo), há o ápice de tensão muscular e vasocongestão, e surgem os espasmos involuntários. Ao atingir o orgasmo, toda a tensão é liberada, trazendo um sentimento de bem-estar próprio da liberação da endorfina pelo cérebro. Esta liberação relaxa as paredes dos vasos, facilitando a fluidez do sangue, que diminui riscos de enfartes e derrames provocados pelo entupimento das veias, pois há uma maior absorção de oxigênios pelas artérias.

A endorfina é responsável pelo prazer, e também pelo sono após o ato, pois esse neurotransmissor atinge mecanismos cerebrais que controlam o humor, a resistência ao estresse e á dor. Todos nós já sentimos a sensação de bem-estar após um exercício físico, isto acontece devido à liberação de endorfina, assim como na atividade sexual. E o sexo também é considerado uma atividade sexual relaxante por aliviar tensões e descarregar energias, levando a ativação do metabolismo. Acredita-se que um ato sexual intenso, com duração de 15 minutos, queime até 300 calorias.

Um recente estudo norte-americano revela que relações sexuais freqüentes, em média uma a cada 48 horas, estimulam a produção de testosterona, que para os homens têm um papel fundamental na libido e desempenho sexual, além de proteger o coração e os ossos. Também para as mulheres, a testosterona é um hormônio importante para a sexualidade. Outro estudo americano recente traz que as pessoas que praticam sexo com freqüência vivem mais e tem menos riscos de desenvolver câncer.

Cada vez mais os estudos comprovam os benefícios de uma vida sexual saudável para nosso organismo. A atividade sexual é fundamental, ao ponto da Organização Mundial de Saúde apontá-la como um dos sete índices para medir a qualidade de vida. Em contrapartida, nossos hábitos diários atuais acabam afetando nossa sexualidade, deixando-a para último plano. Não vamos permitir que isso aconteça. Vamos prezar por nossa saúde sexual, já que ela nos traz tantos benefícios. Afinal de contas fomos feitos seres sexuados.



OBS: caso não apareça o link da matéria, aqui está para cortar e colar na barra: http://saude.hagah.com.br/especial/pr/qualidade-de-vida-pr/19,0,3350174,Os-beneficios-do-sexo-para-a-saude.html


domingo, 12 de junho de 2011

Feliz Dia dos Namorados!!


O blog deseja a todos os casais (casados, noivos, namorados, enrolados) um dia especial! O namoro é a uma das fases mais especiais do relacionamento, pelo menos deveria ser. É durante o namoro que estamos nos conhecendo, a paixão está no ar, existe um certo mistério, tudo é novidade, os encontros são emocionantes, sentimos um frio na barriga, enfim, o namoro serve para conhecermos nosso parceiro e nos envolvermos. Contudo, mesmo com os anos e os compromissos e as responsabilidades que aumentam tanto dentro do relacionamento como em outras áreas da nossas vidas, não devemos esquecer nunca de sermos 'eternos namorados'.
Os relacionamentos devem ser construtivos, positivamente, para as duas partes. Então, vamos sempre caprichar no romance e surpreender a pessoa amada para nunca cair na 'mesmice' que a rotina nos traz!





segunda-feira, 6 de junho de 2011

A Riqueza de um Casamento Romântico

No site do Dr. Flávio Gikovate (www.flaviogikovate.com.br), um renomado Psiquiatra e Escritor, encontrei este artigo que fala sobre a riqueza de um casamento romântico. Com um interessante ponto de vista sobre o amor e como ele pode ser duradouro, e a diferença entre um relacionamento construído somente a partir do desejo  sexual, e como a semelhanças na personalidade e nos projetos futuros contribuem para um relacionamento romântico e feliz. Vale a pena ler e refletir!



"Do ponto de vista teórico, os casamentos com altos e duradouros lances de romantismo deveriam ser muito mais freqüentes que aqueles baseados em uma sexualidade rica e exuberante. Mas, na prática, isso não ocorre. Não quero dizer que sejam tão comuns as uniões sexualmente satisfatórias, mas que são raríssimos os casais que conseguem viver, ao longo de várias décadas, uma experiência sentimental bonita, daquelas de encher o coração de alegria e os olhos de lágrimas, de tanta emoção.

As coisas costumam ser mal colocadas desde o começo. A grande maioria dos casamentos ocorre entre uma pessoa apaixonada e outra que prefere ser objeto da paixão. Enquanto a primeira – mais generosa – oferece, a segunda – mais egoísta – recebe. A mais generosa tem coragem de amar. A egoísta tem medo de sofrer e se protege da dor do amor ao não se abrir demais para a relação. As uniões desse tipo apresentam momentos bonitos, é claro. Possibilitam até mesmo uma vida sexual de permanente conquista. Sim, porque o egoísta nunca se entrega totalmente ao outro, de modo que o generoso estará sempre tentando conquistá-lo. Esse fenômeno costuma gerar alguns instantes de profundo encontro, mas são momentos vãos, que logo se desfazem. E o corre-corre das brigas e da luta pela conquista volta.

No entanto, esse é apenas um dos aspectos da questão. Outro fator de peso está nas diferenças de temperamento (generosos e egoístas são bastante diferentes), de gosto e interesses. Na vida prática, no dia-a-dia, as divergências de opinião e a falta de um projeto comum provocam irritação permanente. E isso não vale só para as grandes diferenças. O cotidiano se faz realmente nas pequenas coisas: Onde vamos jantar? Que amigos vamos convidar? Onde vamos passar as férias? A que filme vamos assistir? Como agiremos com as crianças? O que faremos com os parentes? E assim por diante. São justamente estas pequenas contradições que provocam a irritação, a raiva e, portanto, a maioria das brigas. As afinidades aproximam as pessoas, enquanto as diferenças as afastam. Além do mais, a oposição é a raiz da inveja: o baixo inveja o alto; o gordo, o magro; o preguiçoso, o determinado; o introvertido, o sociável. E a inveja é inimiga do diálogo. Nesse tipo de união, as brigas serão o normal no relacionamento, e os momentos de encontro e harmonia serão exceções cada vez mais raras.

Eu disse que, do ponto de vista teórico, a felicidade romântica no casamento poderia ser bastante comum porque o amor não padece do desejo de novidade que tanto agrada ao sexo. Ao contrário, o amor é apego, é vontade de aconchego, de tranqüila intimidade. Trata-se de um sentimento que floresce e frutifica melhor quando tudo é exatamente igual e antigo. Gostamos da nossa casa, daquela velha roupa que nos agasalha tão bem. Gostamos de voltar aos mesmos lugares do passado, da nossa cidade, do nosso país. Queremos também sentir essa solidez e estabilidade com o nosso parceiro amoroso. Amor é paz e descanso e deriva justamente do fato de uma pessoa conhecer e entender bem a outra. Por isso, é importante que as afinidades, as semelhanças, predominem sobre as diferenças de temperamento, caráter e projetos de vida. Seres humanos parecidos poderão viver uma história de amor rica e de duração ilimitada. Não terão motivos para divergências. Não sentirão inveja.

Um último alerta – além da lição que se pode tirar da experiência, acima descrita, dos raros casais que vivem harmoniosamente – é que cada um deve procurar se unir a seu igual. Só assim o amor não será um momento fugaz. Para que a intimidade não se transforme em tédio e continue a ser rica e estimulante, é necessário que o casal faça planos em comum e que depois se empenhe em executá-los. De nada adianta fugir para uma ilha deserta para curtir a paixão maior. Quem fizer isso provavelmente voltará, depois de dois meses, decepcionado com a vida e com o amor. A vida é um veículo de duas rodas: só se equilibra em movimento. Para que duas pessoas se tornem uma unidade é preciso criar um objetivo: ter filhos, construir uma casa, um patrimônio, uma carreira profissional, um ideal… o conteúdo em si não interessa. Seja qual for, é a cumplicidade que o transforma em algo fundamental. Fazer planos é sempre uma aventura excitante. É sobre eles que mais adoramos sonhar juntos."

Do texto: A Riqueza de um Casamento Romântico, Flávio Gikovate - Março/2000





quinta-feira, 2 de junho de 2011

União Estável Homoafetiva

        


       Já era hora de escrevermos sobre essa grande conquista da sociedade brasileira. Como todos sabemos o Supremo Tribunal Federal reconheceu por unanimidade, no início de maio, a união estável de pessoas do mesmo sexo. Isso, com certeza, foi uma decisão histórica e que reflete mudanças em nosso país. Com essa decisão, as uniões de casais gays passam a ter respaldo e serem consideradas famílias, não precisando mais recorrer à Justiça para requererem os mesmos direitos básicos que os casais heterosexuais possuem.
       Como resultado, ações que envolvam casais homoafetivos passam a ser decididas nas varas de família e estas uniões ganham caráter de uniões estáveis, e não mais sociedades de fato como acontecia.
       Apesar da Constituição Federal de 1988 reconhecer como entidade familiar, passível de proteção estatal a união estável, apenas as uniões entre homem e mulher (art. 226 art. § 3.º), a restrição foi copiada para a lei que criou a união estável (Leis n.º 8971, de 29 de dezembro de 1994 e n.º 9278, de 10 de maio de 1996). Apesar de existirem de fato, as uniões gays não eram reconhecidas por direito, e os casais homossexuais recorriam a Justiça pelo direito a pensão, herança, adoção em conjunto, entre outros casos que agora não serão mais necessários, pois, assim como os héteros, casais gays serão vistos como um núcleo familiar.
     A lacuna na lei foi lembrada pelos ministros que entenderam que os princípios fundamentais da Constituição, como a dignidade humana, privacidade e o princípio de igualdade, devem prevalecer. Reconheceram também a importância da aprovação para a luta contra a discriminação. Com isso, os seis primeiros ministros a votarem no julgamento já garantiram o reconhecimento da união estável entre homossexuais.
      O reconhecimento pela lei nos mostra que a opção sexual não deve ser um critério para diferenciação ou discriminação de qualquer ordem, a família brasileira está mudando e essa questão é sem dúvida mais uma prova disso.
       A contribuição da unidade familiar pra a sociedade em geral é, sem dúvidas, de suma importância, sem levar em consideração questões religiosas. Muitas vezes essa questão é fortemente confundida com questões religiosas, pois as pessoas vivem a dicotomia do que acreditam ser certo ou errado. É certo que o modelo tradicional de família está deveras diferente do que era no passado. O respeito, amor, afetividade, educação, moral, são instituições sagradas para o seio familiar. Jamais a orientação sexual tornaria alguém incapaz de constituir família com esses princípios. Esperamos que este novo modelo de unidade familiar traga grandes contribuições à sociedade que anda carente desses princípios básicos.
       Apesar de ainda não terem o reconhecimento do casamento civil, que provavelmente será o  próximo passo a ser alcançado, já temos o reconhecimento legal e uma equiparação de direitos aos dos casais heterossexuais. Diz a constituição brasileira: “Todos os cidadãos são iguais perante a lei” , desta forma, os homossexuais devem estar incluídos nessa afirmação.








Referências: